Robert Francis Prevost é eleito novo Papa da Igreja Católica e adota o nome de Leão XIV

 

Foto: Divulgação

O cardeal norte-americano Robert Francis Prevost foi eleito nesta quinta-feira, 8, como o novo Papa da Igreja Católica, adotando o nome de Leão XIV. A eleição ocorreu no segundo dia do conclave, após quatro votações, e foi anunciada ao mundo com a tradicional fumaça branca saindo da chaminé da Capela Sistina, no Vaticano, às 13h09 (horário de Brasília).

Nascido em Chicago, Estados Unidos, em 14 de setembro de 1955, Prevost tem uma trajetória marcada por sua atuação missionária e administrativa na Igreja. Ele ingressou na Ordem de Santo Agostinho em 1977 e foi ordenado sacerdote em 1982. Serviu como missionário no Peru por duas décadas, onde foi nomeado bispo de Chiclayo. Em 2023, foi nomeado prefeito do Dicastério para os Bispos, órgão responsável pela nomeação de bispos em todo o mundo.

A escolha do nome Leão XIV remete a uma tradição papal que evoca força e liderança. O último Papa a adotar o nome Leão foi Leão XIII, que pontificou de 1878 a 1903. Com a eleição de Leão XIV, Prevost torna-se o 267º Papa da história da Igreja Católica e o primeiro pontífice nascido nos Estados Unidos.

A missa de início de pontificado de Leão XIV está prevista para os próximos dias, seguindo a tradição da Igreja. Espera-se que seu papado seja marcado por uma abordagem equilibrada, buscando unir diferentes correntes dentro da Igreja e enfrentar desafios contemporâneos com diálogo e inclusão.

Ao todo, 133 cardeais participaram do "conclave", palavra que vem do latim "cum clave", que significa "com chave", em referência à tradição de trancar os cardeais até que escolham um novo líder para a Igreja. Desde o século XIII, o processo é cercado de sigilo e rituais, e segue atualmente as diretrizes estabelecidas pela Constituição Apostólica Universi Dominici Gregis, promulgada por João Paulo II em 1996.

O conclave começou ontem, com a primeira votação. Nesta quinta-feira, 8, a fumaça preta voltou a sair da chaminé da Capela Sistina, sinal de que nenhum cardeal havia alcançado o apoio de dois terços (89) dos 133 participantes.


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