| Foto: Divulgação / ASCOM |
Uma equipe formada por 20 agentes policiais e promotores do Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco) cumpriu o mandado de prisão preventiva e escoltou o parlamentar até Salvador, onde permanecerá custodiado. A apresentação ocorreu de forma espontânea para o cumprimento da decisão judicial.
Acusações
Binho Galinha é apontado como líder de uma organização criminosa que adota práticas milicianas e atua principalmente na região de Feira de Santana. Segundo as investigações das operações El Patrón e Estado Anômico, o grupo é acusado de praticar crimes como lavagem de dinheiro, obstrução da justiça, jogo do bicho, agiotagem, receptação qualificada, comércio ilegal de armas, usurpação de função pública, embaraço a investigações e tráfico de drogas.
O parlamentar já responde a duas ações penais, denunciado pelo MPBA em dezembro de 2023 e em fevereiro deste ano, no âmbito da Operação El Patrón, por lavagem de dinheiro, jogo do bicho, agiotagem e receptação qualificada.
Operação Estado Anômico
A nova operação teve como objetivo aprofundar as investigações sobre a organização criminosa, que possui estrutura complexa e divisão de tarefas entre seus membros, incluindo policiais militares. A ação foi conduzida de forma integrada pelo MPBA, Polícia Federal, Receita Federal e Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP-BA).
No total, dez pessoas foram presas, entre elas o filho do deputado, João Guilherme Cerqueira da Silva Escolano, e sua esposa, Mayana Cerqueira da Silva, ambos já denunciados pelo MPBA. Somados os desdobramentos da Operação El Patrón, 15 pessoas já foram denunciadas por envolvimento com o grupo criminoso liderado pelo parlamentar.